segunda-feira, 7 de setembro de 2009
a declaração de amor mais bonita de toda minha vida.
essa é mais recente, anos noventa pra ser mais exata; papai e, eu sempre tivemos um bom relacionamento, as vezes no fim da noite quando eu chegava do trabalho, papai se levantava e, vinha conversar comigo, coisas do tipo --- oi! minha filha como esta? trabalhou muito hoje? voce vai jantar? fiz um rango especial hoje, na realidade papai me chamava era de fiote --- que queria dizer. filhote ---. papai também cozinhava muitissimo bem, bom as vezes ele inventava umas coisas que não davam certo, mas quem é o cozinheiro que nunca inventou algo? e que deu errado --- que atire a primeira pedra --- bem, como eu ia escrevendo, era sempre assim, em quanto eu jantava papai ia me contando as noticias do dia, e, eu narrando como fora o meu dia, sempre tivemos dificuldades em lidar com minha mãe( principamente eu) sempre busquei entende-la compreender os pontos de vista dela --- desta forma estamos lá na sala eu e, papai conversando nós eu e, meu pai sempre conversamos sobre tudo, jogo aberto mesmo, e foi neste contexto que eu perguntei --- papai o senhor já usou drogas? --- ele sem rodeios me diz --- sim, eu já usei. usei cocaina na minha juventude assim que cheguei aqui no rio de janeiro, comecei á trabalhar a ganhar dinheiro, e depois era moda, quando eu conheci sua mãe ela já usava, as vezes a gente ficava muito loucos juntos ---, eu não esperava nada mais do que a verdade de meu pai --- mas me diz uma coisa porque o senhor deixou de usar e a bene não? --- olha minha filha, sua mãe eu não sei dizer, mas depois que eu fui morar com ela e, voce nasceu, eu olhei bem pra voce ali tão pequenininha, vi que voce iria precisar muito de mim, então eu parei; desde que voce nasceu eu nunca mais usei cocaina. e eu já contava vinte e cinco anos
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