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2010!

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sexta-feira, 8 de maio de 2015

Morro do Vidigal...

Por esses dias estive em "casa" morro do Vidigal, sou de lá, entre uma cidade e outra cresci. Morro bacana, zona sul do Rio de Janeiro, de frente para o mar, mar este que muitas vezes embalou meu sono e sonhos. A questão não é essa, a questão é a seguinte; sempre "quiseram" aquele lugar, aquele pedaço de pedra e terra, que fica entre, São conrado e o bairro do Leblon, tenho certeza que sempre pensaram assim; "não é justo um monte de pobres, mortos de fome viver em um lugar daqueles". Então, durante minha infância e juventude viviamos sob o medo da remoção, eramos constantemente ameaçados de sermos removidos. Como antes tinhamos lideres, isso nunca foi possivel. De vez enquando vinha um governador qualquer e... Pronto! Vamos remover os favelados do Vidigal! Então lá vinha Dom Helder Camara nos defender e, como o fazia bem! Tá certo, o tempo passou, tivemos tantos problemas e percalços, quanto á mim, assim que cresci, estudei, trabalhei e me mudei, sem medo de ser feliz, parti. Então, chegamos aos anos dois mil, Olímpiadas, copa do mundo... Reformas na cidade, metrô, trem bala e o diabo á quatro. tudo lindo, tudo muito bom( o atual prefeito do rio, é o que fez mais remoção de pobres da história, ganhou até de Pereira passos com o seu bota fora). Com tudo isso veio as UPPS, projeto que no morro do Vidigal deu e tem dado muito certo. Estive lá, vi e senti. Mas a questão agora não é esta. Mas um novo tipo de "invasão" silenciosa e com a aprovação dos prórpios moradores, sim, eles estão colaborando para algo que nem imaginam que já, já vai lhes pesar as costas. Com a redescoberta do morro pela classe média e os estrangeiros, todos os moradores estão felizes da vida,estão todos locando e sublocando casas, quartos, abrindo hostel's, agora, pense num porão com banheiro?
700,000 reais, o aluguel.
um casa de dois quartos, 800, á mil reais.
Comprar uma casa, a coisa agora é de 100 mil pra cima.
A mão de obra de um pedreiro o mais barato gira em torno de... SETE MIL REAIS!Isso mesmo, um pedreiro, o mais barato sai por esse preço. Alguns chegam a cobrar para levantar uma simples casa, dois quartos, sala, cozinha e o banheiro a quantia de TREZE MIL REAIS! E, não quer pagar ao ajudante, isso corre por sua conta.  Uma cerveja, o tal litrão, oito reais.
O famoso pf, 16,00 reais.
Tomar conta de uma criança por duas horas, de 150, á 200, reais.
Agora, vamos pensar no seguinte. um trabalhador médio, ai, por baixo, com profissão, estudo,ganha no máximo se é que ganha, mil e quinhentos reais, isso quando chega á ganhar. E os que ganham apenas o salario minimo? Vivem de quê? Vão comer o quê? Dá pra entender? Com esses preços, já, já, os pobres não teram aonde morar e terão que sair do morro, e quem vai tomar conta do lugar? A classe média alta, que já está por lá, comprando, alugando, e sublocando também, mas meus amigos estão todos muito felizes, é verdade que já a vários empreendimentos por lá, de porte e vulto, tudo muito lindo, bonito, mas e a galerade baixa renda? Vai pra onde? Infelizmente não á o que se possa fazer ou, dizer, eles não percebem e, ainda estão ajudando de bom grado a serem expulsos dos seus lugares, de suas casas, é tudo tão sutil e silencioso que quando se derem conta... Já foi! Porque, agora, a invasão é outra.

Vamos devolver o Brasil para os índios.


É isso, vamos devolver o Brasil para os índios. Ontem á noite parei para assistir aos teles-jornais, não, não estou dando uma de intelectual, daquelas que dizem não assistir teve e nem tem o aparelho em casa, não é o meu caso, retomei meus estudos, então, quando chego em casa, procuro fazer minhas tarefas, preparar as coisas de minha filha para o dia seguinte, assim, muitas vezes não assisto aos teles-jornais, em suma é isso, mas o que quero dizer é o seguinte; estamos todos, ricos, pobres, brancos, negros, amarelos, a fauna, e a flora, gays, heteros, todos, todos absolutamente todos jogados ás traças. Em todas as esferas, por tudo e por todos, federal, estadual e municípal. não há um governante que efetivamente trabalhe para nós, " o povo" como podem? É maltrato e esculacho por todos os lados, e os administradores? Aqui, do sofá de minha casa tenho a sensação de serem todos soldados da gestapo. A classe médica, nem vou dizer, me parece que alguns são aprendizes de Menguelle. Policiais? Nem me atrevo a dizer o que penso, sei, vão dizer existem os bons, mas "os bons" estão perdendo feio, acho que por timidez em aparecer, só pode. Os professores estão me dando medo, não consigo entender, mas digo uma história, não faz muito tempo, me indicaram fazer um concurso, estou desempregada, com a indicação em mãos, me pus a esquadrinhar o edital, li-o do príncipio ao fim, quando cheguei na parte que me era de interece, o sálario, vi que era pouco, muito pouco, não chegava nem ao sálario minimo! Mesmo com a tal de completo da educação, mesmo assim não chegaria á 788,00 deixei de lado, li o edital, vi que o sálario é baixo, e mesmo sendo na minha area, não fiz o concurso. Entendeu? Sálario baixo, não iria me suprir, não corresponderia as minhas espactativas, simples assim, e se por acaso eu for trabalhar em um lugar que pague pouco, terá que ser em meio expediente, para que eu possa trabalhar em outro horário, e assim, poder complementar minha renda, trabalho em dois horários numa boa, sem reclamar. Agora, a pessoa presta um concurso, sabe das dificuldades e percalços da profissão e, depois... Nós já sabemos. Nossos governantes... Deus do céu! Acredito piamente que sejam todos psicopatas, não há outra explicação, nós o povo, estamos gritando, implorano e nada!São surdos, indiferentes, lenientes, não existe um, umzinho sequer que levante a voz, "contra tudo que ai está" kkkkkkkkkkk! É impressionante, me impressiona, tenho medo, muito medo. Não prcebo mais aquela esperança em dias melhores, já não acreditamos mais, estamos todos vivendo no automático, estamos "empurrando com a barriga" pergunto, até quando? Tenho percebido medo nas pessoas, ninguém sabe mais o que fazer, para onde ir, estamos todos sem rumo, somos uma Náu á deriva, sem comandante, nem mesmo os ventos me parecem soprar a nosso favor. Ah! Sim os teles-jornais, corrupção, mais corrupção, roubos, assassinatos, Abandono, desempregos, mais desemprego, estupros, mais estupros, mais corrupção, desestrutura, desesperança, desigualde, mais desigualde, descaso, em cima de descaso, enquanto isso. Todos posam lindos, leves e fagueiros diante das lentes de teve para explicar o inesplícavel, todos botocados, impecáveis em suas roupas de grifes, com seus palavrório complicado como se ninguém lhes entendesse, bem... Muitas vezes não dá mesmo para entender patavinas do que certas criaturas dizem.Aliás, nem juntam lé com cré, estamos fartos de ver e ouvir? Nosso país está degradado, em todos os níveis, no caráter, no solo, no ar que respiramos, estamos todos jogados a própria sorte, e não vejo sinal de melhora, as pessoas vão as ruas, gritar, implorar, pedir, sei lá, pra quê, eles não nos ouvem, e ainda não vi uma instituição, umazinha ser quer que se atreva a levantar a voz e gritar CHEGAAAAAA!!!!!!!! 

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

 Fliva. Festival de literatura da cidade de Valença! Cidade onde fomos, eu e meu livro muito bem recebidos. 11/10/2014. Que venham outros e mais outros...












O passado bate a minha porta.

Acredito  não ser uma pessoa complicada. Sou daquelas que ao sair fecho a porta e vou embora. Assim, sem dramas ou chororô, se deu deu, se não, amém, parto para outra e pronto. Mas algo me incomoda, não consigo deixar  meu passado para trás, aliás, ele, o meu passado é que não me deixa em paz, vira e mexe lá vem o infeliz batendo em minha porta, estou sempre mirando o futuro, é para ele que vivo, não quero saber do que passou, afinal, é passado, tirando uma coisa... Que não vou contar... Mas é fato, cá estou, cuidando de minha vida, pensando na minha formatura quando de repente... Lá vem ele, o passado, e é claro, vem em forma de problemas, problemas esses que eu não tenho nada mais á ver com ele, saí, fui embora, abri mão de tudo, saí trazendo apenas roupas, livros e um filho. Como tenho disposição para dar e vender, pensei " Com licença que agora, vou á luta" saí feliz da vida, trazendo comigo apenas o necessario, deixei tudo, e ainda assim, quem recebeu o que deixei não está feliz, não soube viver e muito menos aproveitar tudo o que deixei... Mostrou-se mesquinho, pequeno de mente e coração, essas coisas eu não sei resolver, como pode alguém ser assim? Agora, me chamam, querem que eu vá resolver qualquer coisa, qualquer assunto, não vou! Não quero, já saí, fui, parti, meti o pé. Há quem possa pensar que sou egoista, em minha defesa, devo e posso dizer que não é verdade, sempre que fui convocada para descascar os "pepinos" da vida, fui, atendi aos chamados que me foram impostos, dei o melhor de mim, nunca seria diferente, mas agora, estou cansada, farta, estou na minha, cuidando de mim, afinal, é passado, se querem o futuro tratem de semea-lo, regá-lo, tenho certeza que dará bons frutos. E não contem comigo, afinal, é passado, não volto atrás, saí, fui, fechei a porta, parti, abraços.
Passado fique ai. Afinal, sei bem por onde andei.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Para; Boby Cristina.
Cresci olhando tudo o que minha mãe fazia.
Fiz tudo ao contrário...
As vezes, o fruto caí sim, longe da árvore.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Faz tempo que não entro aqui. Tive vários problemas, a página foi ficando para trás, agora, estou ótima, gracias, vou procurar retomar as amizades novamente, sei que é difícil, dizem que, rei morto é rei posto. Tô de volta.kkkkkkk! Aos meus sete seguidores... Tamos juntos!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Roubada!
Ando me sentindo "roubada" tenho a nítida sensação de que, quase tudo me foi tirado.
Se isso de fato aconteceu, o ladrão me conhecido.
Tive minha infância roubada.
 A adolescência roubada.
 A vida adulta roubada.
 Agora, querem me tirar a maturidade.
Sempre fui chamada ás falas, comigo nunca teve "mimi, mimi" tudo era ali, assim, no duro.
Aos treze anos fui trabalhar, não que eu quisesse, mas me foi imposto. E, lá fui eu, trabalhava de domingo á domingo, sem folgas, das cinco e meia da manhã, ás onze, meia noite, limpava, cozinhava, arrumava, cuidava da casa dos outros, em troca de que? Nada! Quem recebia o salário era outra pessoa. Tudo há que tive direito eram, roupas velhas, sapatos velhos, e polvilho ante séptico granado, para não ter péssimos odores nas axilas.
O tampo passou, tentei ser eu mesma, nunca pude, não me era permitido.
Faça isso, faça aquilo, fulano não serve para você, sicrana não é uma boa amiga.
Mentira! Sou amicíssima de sicrana até.
Não vá por ai, siga por lá.
Eu mando em você! Cuide da sua vida,--- e a que eu mais gosto.
Vá a luta, vá cuidar de você, da sua vida, porque eu, estou de saco cheio, não quero saber destas paradas, esse lance de trabalhar, cuidar de filhos, casa, essas coisas ai, que ó servem para encherem o saco da gente.
Com uma pessoa assim, tão independente por perto, o que fazer?
Seguir em frente, foi o que fiz, segui em frente, fui fazer tudo o que me foi mandado. Cuidei de mim, dos outros que estava ao meu redor, ajudei e ajudo á quem necessita e as vezes, aos que não necessitam também. Afinal, os parasitas fazem parte da vida, e estão por toda parte.
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