Saudades...
Ando com saudades de mim, não sei explicar direito como é, mas é exatamente isso.
Ando com saudades de mim, de como eu era, da força que tinha, da coragem, da alegria, não é que eu seja ou, esteja infeliz. Mas é fato. Estou agora, tentando me buscar, me resgatar, preciso e necessito de mim, sem mim, não sou nada, não sou ninguém, digo que chega a ser nostalgia pura o que ando sentindo, sinto saudades do meu riso fácil, das minhas idas ao cinema, saudades de tomar um chopp de pé em um balcão de bar qualquer, saudades de levantar cedo e ir a praia, nadar, mergulhar, com sol ou chuva, eu fazia isso. Saudades de dançar na rua... Será que ainda pegaria bem? Ando com saudades do tempo que punha pra tocar bem alto um disco, ui! Do van Allen, alguém se lembra? Saudades de me sentar na escada e papear com as amigas madrugada á dentro, saudades de olhar pros lados, saudades de me sentar no mirante do Leblon, e ali permanecer admirando o amanhecer, ou o pôr do sol, talvez o anoitecer... Saudades até de me sentar na cadeira da cabeleira, ficar horas esperando o permanente ficar pronto. Saudades de caminhar pelo calçadão me deliciando com um chica bom, saudades de dançar, toda errada, mas ainda assim, dançar, as amigas seguem pra direita e eu, pra esquerda, ah, como era engraçado! Saudades de jantar as quatro da madrugada ao lado do meu pai, filho e irmãos, como era bom! Saudades até da insana da minha mãe, saudades do olhar carinhoso com que minha madrinha me olhava, saudades do olhar guloso que Fernando me lançava, é, pois é, já fui vitima de olhar guloso. Sinto saudades de piadas ridículas, bobas, politicamente incorretas, escrotas, sinto saudades, de uma amiga que morreu, uma? Não! Duas. Sinto saudades de quando quase morri e estive na porta do céu, aquilo foi divino, me mandaram voltar, voltei somente pra sentir saudades de mim.
Ando com saudades de mim, não sei explicar direito como é, mas é exatamente isso.
Ando com saudades de mim, de como eu era, da força que tinha, da coragem, da alegria, não é que eu seja ou, esteja infeliz. Mas é fato. Estou agora, tentando me buscar, me resgatar, preciso e necessito de mim, sem mim, não sou nada, não sou ninguém, digo que chega a ser nostalgia pura o que ando sentindo, sinto saudades do meu riso fácil, das minhas idas ao cinema, saudades de tomar um chopp de pé em um balcão de bar qualquer, saudades de levantar cedo e ir a praia, nadar, mergulhar, com sol ou chuva, eu fazia isso. Saudades de dançar na rua... Será que ainda pegaria bem? Ando com saudades do tempo que punha pra tocar bem alto um disco, ui! Do van Allen, alguém se lembra? Saudades de me sentar na escada e papear com as amigas madrugada á dentro, saudades de olhar pros lados, saudades de me sentar no mirante do Leblon, e ali permanecer admirando o amanhecer, ou o pôr do sol, talvez o anoitecer... Saudades até de me sentar na cadeira da cabeleira, ficar horas esperando o permanente ficar pronto. Saudades de caminhar pelo calçadão me deliciando com um chica bom, saudades de dançar, toda errada, mas ainda assim, dançar, as amigas seguem pra direita e eu, pra esquerda, ah, como era engraçado! Saudades de jantar as quatro da madrugada ao lado do meu pai, filho e irmãos, como era bom! Saudades até da insana da minha mãe, saudades do olhar carinhoso com que minha madrinha me olhava, saudades do olhar guloso que Fernando me lançava, é, pois é, já fui vitima de olhar guloso. Sinto saudades de piadas ridículas, bobas, politicamente incorretas, escrotas, sinto saudades, de uma amiga que morreu, uma? Não! Duas. Sinto saudades de quando quase morri e estive na porta do céu, aquilo foi divino, me mandaram voltar, voltei somente pra sentir saudades de mim.
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