Roubada!
Ando me sentindo "roubada" tenho a nítida sensação de que, quase tudo me foi tirado.
Se isso de fato aconteceu, o ladrão me conhecido.
Tive minha infância roubada.
A adolescência roubada.
A vida adulta roubada.
Agora, querem me tirar a maturidade.
Sempre fui chamada ás falas, comigo nunca teve "mimi, mimi" tudo era ali, assim, no duro.
Aos treze anos fui trabalhar, não que eu quisesse, mas me foi imposto. E, lá fui eu, trabalhava de domingo á domingo, sem folgas, das cinco e meia da manhã, ás onze, meia noite, limpava, cozinhava, arrumava, cuidava da casa dos outros, em troca de que? Nada! Quem recebia o salário era outra pessoa. Tudo há que tive direito eram, roupas velhas, sapatos velhos, e polvilho ante séptico granado, para não ter péssimos odores nas axilas.
O tampo passou, tentei ser eu mesma, nunca pude, não me era permitido.
Faça isso, faça aquilo, fulano não serve para você, sicrana não é uma boa amiga.
Mentira! Sou amicíssima de sicrana até.
Não vá por ai, siga por lá.
Eu mando em você! Cuide da sua vida,--- e a que eu mais gosto.
Vá a luta, vá cuidar de você, da sua vida, porque eu, estou de saco cheio, não quero saber destas paradas, esse lance de trabalhar, cuidar de filhos, casa, essas coisas ai, que ó servem para encherem o saco da gente.
Com uma pessoa assim, tão independente por perto, o que fazer?
Seguir em frente, foi o que fiz, segui em frente, fui fazer tudo o que me foi mandado. Cuidei de mim, dos outros que estava ao meu redor, ajudei e ajudo á quem necessita e as vezes, aos que não necessitam também. Afinal, os parasitas fazem parte da vida, e estão por toda parte.
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Ando me sentindo "roubada" tenho a nítida sensação de que, quase tudo me foi tirado.
Se isso de fato aconteceu, o ladrão me conhecido.
Tive minha infância roubada.
A adolescência roubada.
A vida adulta roubada.
Agora, querem me tirar a maturidade.
Sempre fui chamada ás falas, comigo nunca teve "mimi, mimi" tudo era ali, assim, no duro.
Aos treze anos fui trabalhar, não que eu quisesse, mas me foi imposto. E, lá fui eu, trabalhava de domingo á domingo, sem folgas, das cinco e meia da manhã, ás onze, meia noite, limpava, cozinhava, arrumava, cuidava da casa dos outros, em troca de que? Nada! Quem recebia o salário era outra pessoa. Tudo há que tive direito eram, roupas velhas, sapatos velhos, e polvilho ante séptico granado, para não ter péssimos odores nas axilas.
O tampo passou, tentei ser eu mesma, nunca pude, não me era permitido.
Faça isso, faça aquilo, fulano não serve para você, sicrana não é uma boa amiga.
Mentira! Sou amicíssima de sicrana até.
Não vá por ai, siga por lá.
Eu mando em você! Cuide da sua vida,--- e a que eu mais gosto.
Vá a luta, vá cuidar de você, da sua vida, porque eu, estou de saco cheio, não quero saber destas paradas, esse lance de trabalhar, cuidar de filhos, casa, essas coisas ai, que ó servem para encherem o saco da gente.
Com uma pessoa assim, tão independente por perto, o que fazer?
Seguir em frente, foi o que fiz, segui em frente, fui fazer tudo o que me foi mandado. Cuidei de mim, dos outros que estava ao meu redor, ajudei e ajudo á quem necessita e as vezes, aos que não necessitam também. Afinal, os parasitas fazem parte da vida, e estão por toda parte.
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