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2010!

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domingo, 21 de abril de 2013

 Dores d'alma...
Ando um tanto triste, com um pesar na alma e no coração.
Não é algo que tenha se instalado, assim do nada, não!
Sei muito bem de onde vem este pesar, esta tristeza.
Estou assim por causa das pessoas, sim, pessoas, pessoas com as quais mantenho relações.
Pessoas do meu convivio, antes, eu era assim, se não era da minha familia, não era meu amigo, dane-se!
Mas com o passar do tempo percebo que mudei, numa época tão ruim para tal, digo ruim, porque é visivel a indiferença com a qual nos tratam. Isso em quase todas as areas. Nos roubam, tudo, tempo, afeto, dinheiro, saúde, sanidade, paciência, são coisas que não terei de volta, não tem retorno, o tempo que desprendi, o afeto que me foi conquistado, já que sou uma pessoa dificil de se deixar envolver, quando isso acontece é de verdade, sou de poucos amigos e pouquissímas convivências. Estou farta de palavras vazias, gestos sem sentidos, palavras não cumpridas, ações mal comprometidas, isso me cansa.Estou farta do descaramento, das promessas que pessoas vazias fazem, e isso, vai do politico que vem á nossa casa em época de eleição, ao medico que nos receita um remédio que não funciona, ao amigo que diz que sou chata por querer que as coisas fiquem bem, por querer que se faça sempre o melhor... Já que se comprometeu... Penso eu. Mas não! As pessoas fazem questão de nivelar tudo por baixo, quanto mais rastaguera melhor, mas eu não consigo concordar com esse sistema, onde ninguém é responsavel por nada, ninguém sabe de nada, ninguém viu nada? Onde todos me parecem roubar, mentir e enganar, diz-se algo hoje, amanhã faz-se extamente o contrário daquilo que fora dito no dia anterior. Meu Deus, como podem? Desde criança aprendi com meu pai, que A PALAVRA DE UM HOMEM ERA TUDO E, QUE VALIA MUITO. Ao contrario do que possa parecer, meu pai nunca, eu disse NUNCA, saiu por ai, ao léu, apregoando suas virtudes, nunca ás pôs em contrato algum, não, ele apenas CUMPRIA COM O PROMETIDO. E esta atitude, de cumprir com o prometido me bastava, isso em todas as areas de sua vida, se não queria mais um relaciomento, dizia logo de sofre, se iria ajudar um amigo... Posso ir agora ou, não posso, não hoje, mas sim, eu vou. Se devia algo, fazia questão de devolver ou pagar no dia e hora combinados. Minha mãe também era assim, apesar de ser uma porraloca, sempre cumpria com sua palavra. tanto era que em casa tinhamos uma rede de confiança, o que um de nós dizia ou, fazia sempre foi e é, ao menos para mim, digno de confiança. Já com as pessoas de fora de minha casa e do meu circulo, infelizmente não posso dizer o mesmo, uma pena! Imagina não se pode nem confiar numa pessoa com a qual muitas vezes chego a passar quinze, dezesseis horas da minha vida? Pense não poder crer no que um médico receita? Não acreditar na história que um amigo me contar? Que loucura é não poder acreditar nos relatos que nos chega de longe? Como crer? Como acreditar? Se quem está bem ao nosso lado, vive mentindo, escamoteando, engando? E sorrindo! Estas atitudes muito me dóem, me afastam, me fazem ter medo, e á cima de tudo, fazem-me ver que o famigerado jeitinho Brasileiro está ganhando e de uma tal maneira que dai á pouco, vou necessitar andar carregando um gravador e, dois advogados, afim de que um ratifique as palavras do outro. TENSO DEMAIS!